Vejo hoje as discussões das pessoas e acho que são válidas seja de que lado as pessoas estão, ela é importante e deve sempre ser feita, contudo é preciso entender que a política é um processo de dialética e deveria estar presente com mais força em todos nós, ela é montada através de polêmicas e as vezes possui até uma forma ácida, contudo deve na discussão existir elegância e não apenas este conceito baseado em esquemas de que um lado é corrupto e outro não! Desta forma não temos nenhuma discussão real do que pode ser melhor ou pior para a sociedade, ou o país em que vivemos e infelizmente é assim que eu vejo na maioria dos discursos. Raiva e desilusão só servem para ficar tudo do jeito que está.
Precisamos
efetivamente melhorar nosso discurso e não ficar simplesmente amarrados
nas nossas idéias em contraposição ao próximo. Cuidado com o ceticismo
dogmático. De certa forma, o ceticismo é como um remédio que deve ser
ingerido na dose certa, pois, se tomado em excesso, intoxica. Na verdade
não devemos efetivamente viver acorrentados nas nossas idéias.
No entanto vivemos em um tempo de mudanças querendo reconhecer ou não. E, portanto é impossível evitar confrontos quando se pensa ou se avalia mudanças. Há o entendimento racional, por mais frustrante que possa ser que ao tentar se argumentar, o que se vê é uma profusão de frases feitas, raciocínios desconexos, quando não se parte para os impropérios e condutas agressivas. Pois o pior perigo, ou a frustração é quando estamos tentando convencer alguém com mil arrazoamentos, raciocínios e argumentos lógicos e descobrir que não estamos conversando com a pessoa, mas sim com a sua vontade. E esta é sempre cega e irracional e totalmente montada por arquétipos. Estes arquétipos viram dogmas, e o dogma é quando a gente acredita em uma coisa porque quer acreditar e pronto.
No entanto vivemos em um tempo de mudanças querendo reconhecer ou não. E, portanto é impossível evitar confrontos quando se pensa ou se avalia mudanças. Há o entendimento racional, por mais frustrante que possa ser que ao tentar se argumentar, o que se vê é uma profusão de frases feitas, raciocínios desconexos, quando não se parte para os impropérios e condutas agressivas. Pois o pior perigo, ou a frustração é quando estamos tentando convencer alguém com mil arrazoamentos, raciocínios e argumentos lógicos e descobrir que não estamos conversando com a pessoa, mas sim com a sua vontade. E esta é sempre cega e irracional e totalmente montada por arquétipos. Estes arquétipos viram dogmas, e o dogma é quando a gente acredita em uma coisa porque quer acreditar e pronto.
Contudo, se embasar em evidência no entanto, é estar de mente aberta e olhar para
os dados de maneira fria, estatística, a procura da melhor conclusão. É
o cérebro direito funcionando mais do que o esquerdo. A mente
infelizmente não funciona estatisticamente, funciona de acordo com suas
crenças e emoções, ficando sujeitas a vieses de pensamento e fatores de
confusão. Falando cientificamente: plausabilidade não garante realidade. É
mais confortável ouvir alguém falar o que já pensamos, dá menos
trabalho mental, por mais monótono que isso possa ser. Este é o fenômeno
de conforto cognitivo. Precisamos
olhar para frente, sair na zona do mesmo e nos permitir transgressões de
velhos paradigmas. Assim, evoluiremos científica e filosoficamente.
Immanuel Kant (século XVIII) nos trouxe a perspectiva de que a
imagem que construímos do mundo a nossa volta não se baseia apenas no
que existe, mas também do que nós criamos mentalmente. Ou seja: Realidade = sentidos + mente.
Este é um processo mental necessário, porém
esta dependência da mente na construção da realidade torna subjetiva a
percepção desta mesma realidade, nos sujeitando a armadilhas de nosso
inconsciente. Estas armadilhas surgem quando interpretamos nossos sentidos com base em pré-conceitos da realidade.
A informações obtidas de forma independente possuem caráter
confirmatório muito mais forte do que informação obtidas de forma
dependente. Esta é a diferença entre informação redundante e
informação incremental. Tudo isto se baseia nos conceitos da Heurística
que é um procedimento simplificador (embora não simplista) que, em face
de questões difíceis envolve a substituição destas por outras de
resolução mais fácil a fim de encontrar respostas viáveis, ainda que
imperfeitas. Podendo tal procedimento ser tanto uma técnica deliberada
de resolução de problemas, como uma operação de comportamento
automática, intuitiva e inconsciente. Parece efetivamente que buscamos
respostas cegas em vez de procurar a realidade como fato. Devemos buscar
a filosofia de Sartre que diz que devemos sim pensar contra nós mesmos.
Procurem portanto ajustar-se a si próprio e não ao mundo que é o que mais vejo
por aí.