quinta-feira, 27 de setembro de 2012

27 de Setembro... Cosme e Damião


"Eu era criança
Eu tinha esperança
De ser um dia feliz
Mamãe me dizia
Com os doces que havia
Que eu lhe fizesse um favor
Pedisse aos santinhos
Que meu papaizinho
Desse a ela o seu grande amor
Cosme, Damião, Doum,
Crispim, Crispiniano
Caboclinhos da mata
Doces para vocês, eu dei
As promessas que fiz já paguei
Festas e mais festas eu fiz
Neste dia feliz eu me lembro
27 de setembro!!!!"

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dor de Cotovêlo dói na alma!



Eu não tenho nada a dizer sobre os dizeres de FHC no seu último escrito só mostra uma enorme dor de cotovelo. A presidenta Dilma Russef até tentou entender a importância de uma oposição civilizada, programática (Conforme Luís Nassif em seu Blog) e teve que responder as implicações imprecisas (para meu ver falsas) e  imagino que para ela também no que foi dito em nota oficial no Blog do Planalto, mostrando inclusive uma interlocução de que é bom ela ver uma síndrome de dor e segundo Nassif de escorpião também. O texto abaixo do Emir Sader mostra a enorme dor de cotovelo do mesmo, e o nome da dor é Lula. Só nos resta compadecer de sua dor Em gênero número e grau!

Sorry for him!


O governo Lula recebeu uma herança maldita do governo FHC, refletida numa profunda e prolongada recessão, no desmonte do Estado, na multiplicação por 11 da dívida pública, no descontrole inflacionário. O controle da inflação jogou-a para baixo do tapete: transferiu-a para essa multiplicação da dívida pública.

O povo entendeu, rejeitou FHC e derrotou os seus candidatos: Serra duas vezes e Alckmin. Isso é história, tanto no sentido que é verdade incorporada à história do Brasil, como história porque o governo Lula, com grande esforços, superou a recessão profunda e prolongada herdada e conduziu o Brasil ao ciclo expansivo que dura até hoje.

Para não aguçar o clima de instabilidade que a direita pretendia impor no começo do seu governo, Lula preferiu não fazer o dossiê do governo FHC, que incluísse tudo o que foi mencionado, mais os escândalos das privatizações, da compra de votos para a reeleição, da tentativa de privatização da Petrobras, entre outros.

Não por acaso FHC é o político mais repudiado pelos brasileiros. Já na eleição de 2002, Serra tratou de distanciar-se do FHC. Em 2006, as privatizações, colocadas como tema central no segundo turno, levaram a uma derrota acachapante do Alckmin. Em 2010, de novo, o Serra nem mencionou FHC, tentou aparecer como o melhor continuador do governo Lula, para a desmoralização definitiva do governo FHC.

Ao lado disso, economistas da ultra-esquerda esposaram a bizarra tese de que não havia herança maldita, que o governo Lula era continuidade do governo FHC, que mantinha o modelo neoliberal. Além de se chocarem com a realidade das transformações econômicas e sociais do país, foram derrotados politicamente pelo total falta de apoio a essas teses no final do governo Lula, quando o candidato que defendeu essas posições, apesar de toda a exposição midiática, teve 1% dos votos.

FHC não ouve ninguém, despreza os que o cercam, mas sofre da teoria da dependência da dor de cotovelo. Dedica as pouco claras forças mentais que lhe restam para atacar Lula, cujo sucesso – espelhada no apoio de 69,8% dos brasileiros que querem Lula de volta como presidente em 2014 e nenhuma pesquisa sequer faz a mesma consulta sobre o FHC, para não espezinhá-lo ainda mais – fere seu orgulho à morte.

Esses amigos tentam convencê-lo a não escrever mais, a não se expor ainda mais à execração pública – com efeitos diminutos, porque ele não ouve, seu orgulho ferido é o maior dos sentimentos que ele tem, mas também porque ninguém lê seus artigos – a se retirar definitivamente da vida pública. Cada vez que ele se pronuncia, aumentam os apoios ao Lula e à Dilma.

A história diz, inequivocamente, que o Lula é um triunfador e FHC um perdedor. Isso a direita e seu segmento midiático não perdoam, mas é uma batalha perdida para todos eles.
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