A motivo para as nossas escolhas?
Conceitos simples de Úrsula Burgos que sabe muito como pensar e comunicar seus conceitos, apresentando-os no seu Blog.
Quando podemos ou quando devemos usar a razão ou a paixão nas nossas escolhas, são perguntas difíceis e corriqueiras da nossa vida. As vezes temos tempo outras vezes não, mas destas escolhas baseamos no final nossos sucessos e erros. E nos tempos atuais de escolhas políticas cai como uma luva. Só não devemos neste momento esquecer as escolhas dos outros e sobretudo, respeita-las. Boa leitura a todos.
Esta não é apenas uma história de amor. Na verdade
é uma história de paixão. É sobre o momento em que uma decisão importante está
para ser tomada e talvez por isso não devesse se basear na paixão, mas se pronuncie
quem for capaz de controlá-la. Na verdade é uma história de razão, mas o que
dizer sobre as razões que a própria razão desconhece?
Sob a ótica da paixão as questões ganham dimensões
muitas vezes distantes da realidade, tomam um cunho obviamente pessoal. Deixa-se
de lado justificativas plausíveis, não precisa ter razão de ser, carece deliberadamente
de fundamentação. Visto assim soa inconsequente, contudo escolhas decisivas são
feitas assim todos os dias, e não necessariamente leva ao erro. Pode ser o que
origina o passo mais acertado de sua vida, pode ser a fonte inspiradora para
todas as suas conquistas, sua receita de sucesso. Hoje pode ser um desses dias.
Há, por outro lado, a racionalidade pura, a
objetividade, que poderá lhe dar dados probabilísticos em direção ao acerto.
Mesmo que não represente cem por cento de certeza, para alguns representa
segurança. Estar embasado, fundamentado em fatos reais, buscando conhecer o modus operandi dos atores envolvidos em
dada situação, sua trajetória trás a sensação de se estar tomando a decisão
correta. Algumas situações certamente exigem tal estratégia. Hoje pode ser um
desses dias.
O grande acerto num dia
como esses, em que se degladiam paixão e razão, é ter sabedoria para distinguir
se é hora de usar uma coisa ou outra. Mais ainda quando estamos um por todos e
todos por um, com o gesto de um afetando a vida do outro. Não se espante; num
dia como esses ambas podem ter seu lugar, e tudo pode se apresentar de forma
suficientemente confusa a ponto de você sequer perceber. Então encare o momento
de frente, tome as rédeas e decida o que só cabe a você. Ao final de tudo
busque a serenidade, não apenas para aceitar os resultados, mas para ser agente
de uma possível mudança se julgar necessário, de forma lúcida e coerente. Até
porque outros dias como este chegam de tempos em tempos, e sem dúvida você vai
querer fazer o melhor, com paixão ou com razão.
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